
As culturas africanas no âmbito da racionalidade científica - II
Formato | 15x23 N.º Páginas | 152 |
Resumo
Na medida em que a humanidade está em busca dos conhecimentos de todas as culturas, torna-se necessário questionar o modelo de mundialização dos conhecimentos, dando lugar aos actores da ciência situados em diferentes contextos culturais. Em simultâneo, torna-se conveniente dar a conhecer os riscos aos quais a humanidade se expõe quando a ciência que tende a globalizar-se é, na verdade, uma ciência em crise e quando, afinal, alguns paradigmas são colocados em causa no espaço da sua emergência. Os sábios e os filósofos que hoje se interrogam acerca da ciência no Ocidente mostram, de facto, que o modo como a ciência se desenvolve não responde às expectativas do próprio Ocidente. A procura de uma “ciência aberta”, de uma “razão mais total” ou de uma “complementaridade dos conhecimentos” põe em causa a prática de uma racionalidade particular, dominante e truncada. Nada justifica a pretensão absurda desta ciência de se identificar com “a razão universal”.

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