
África Insubmissa. Cristianismo, poder e Estado na sociedade pós
Formato | 15x23cm N.º Páginas | 172 |
Resumo
Se é verdade que as independências foram consideradas como um dos principais acontecimentos da história africana contemporânea, é forçoso constatar que, hoje em dia, a sua crise de pertinência constitui uma verdadeira provocação à inteligência africana. A aparente deriva do continente negro traduz-se, na prática, na sua marginalização crescente no plano internacional, na implosão política das suas sociedades, no seu declínio económico e na sua estagnação intelectual.
No entanto, por trás das máscaras das instituições monolíticas e de projectos autoritários, manifesta-se, muitas vezes desordenadamente, uma criatividade social espantosa, cuja lógica se afasta largamente dos aparatos oficiais. Este livro debruça-se precisamente sobre os frutos desse “trabalho cultural” nos domínios religioso e simbólico. Explica-nos que a capacidade inventiva das sociedades africanas põe em causa a pretensão de hegemonia das religiões monoteístas, em especial a do cristianismo. As igrejas e teologias são profundamente abaladas.

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